Sobre amor desamparado: o amor na Argonáutica 1 de Apolônio de Rodes

Marina Cavichiolo Grochocki And I got nervous thinking“What’s she gonna do?”She grabs you by the armI’m thinkin’, “I’m through”Then you look back at meAnd suddenly I’m helpless(Helpless, do musical Hamilton) Apolônio de Rodes é pouco conhecido pelos não iniciados no mundo de Clássicas, mas alguns dos personagens que o autor retrata em sua épica são …

Ver.tigem

Larissa SchipUm relato Criação Quando fui convidada para participar do terceiro ciclo do Cosmopolíticas, com o tema Amores, de imediato pensei em apresentar o trabalho Ver.tigem (2017-18). Escrever sobre esse trabalho é reviver uma série de memórias; por isto, decidi fazer um relato. Comecei a produzir Ver.tigem em 2017, mais especificamente na noite do dia …

“Frente a outras amizades canídeas”: sobre as ilhas afortunadas e os monstros caninos no corpus nietzschiano

Andrés Leonardo Padilla RamírezTradução de Hugo Vedovato A filosofia nietzschiana da navegação (nos) lança incessantemente na inquietação dos deslocamentos e de outros encontros. As relações caninas daquela odisseia de Argos (e a própria Odisséia como paradigma do Heimat: da identidade e do retorno garantido para casa) ou do poodle schopenhaueriano (e do amor metafísico e …

Eros como nostalgia infinita do ser: o eu, o outro e o cosmos em uma ontologia narrativa do amor

Bernardo Lins Brandão,Uma reflexão – Uma inspiração Éros, deus doce e amargo, fonte de encontros e desencontros entre o eu e o outro para os líricos arcaicos, era, de acordo com os platônicos, o dáimon que nos guiava em nossa nostalgia do ser. Seguindo essa intuição, pretendo esboçar uma ontologia narrativa do amor, a partir de antigos e modernos, …